Esta
marcada para o dia 17/03 (terça) às 14
horas, por sugestão do vereador Odir
Nunes (SD), um debate na Comissão de
Educação com representantes das associações empresariais sobre isenção
fiscal no incentivo de projetos nas áreas culturais, educacionais, sociais e
esportivos.
A
explanação será feita pela Associação de Teatro de Joinville – Ajote. Nunes
sugeriu que sejam convidados para o debate o Núcleo dos Contabilistas da Acij,
a Acomac, a CDL, a Ajorpeme, a Promotur, além dos representantes do Conselho
Municipal de Cultura e da Fundação Cultural.
O
vereador acredita que o debate irá demonstrar promover a interação entre as
entidades, os contabilista e o empresariado. Da mesma forma, Nunes pensa que os
contabilistas são os facilitadores na sistemática das isenções. Para Nunes cabe
ao contabilista informar o empresário das leis de incentivo que existe, logo
esse contato direto com as entidades que fomentam a cultura dará o pontapé
inicial para que projetos culturais, educacionais, sociais e esportivos se
tornem conhecidos pelo empresariado de Joinville.
O
parlamentar lembrou que a maioria dos recursos acaba sendo destinada aos
Governos do Estado e Federal por não haver essa interação. Sendo assim, os
recursos captados no município não são aqui reinvestidos.
***
LEI ROUANET é uma forma de estimular o apoio
da iniciativa privada ao setor cultural. Ou seja, o Governo abre mão de parte
dos impostos (que recebe de pessoas físicas ou jurídicas), para que esses
valores sejam investidos em projetos culturais que ajudam a mudar e até
transformar o cenário da comunidade.
O SIMDEC
tem o objetivo de estimular a produção e execução de projetos culturais que são
relevantes para o município. É dividido em dois mecanismos: o Fundo Municipal
de Incentivo à Cultura (FMIC) e o Mecenato Municipal de Incentivo à Cultura
(MMIC).
O FMIC é
destinado ao financiamento direto dos projetos culturais que são apresentados
por pessoas físicas, jurídicas de direito público, ou de direito privado sem
fins lucrativos.
Já MMIC,
passa a financiar os projetos culturais apresentados também por pessoas
físicas, jurídicas de direito público e privado. A captação vem por meio de
recursos de renúncia fiscal, que é autorizada juntamente aos contribuintes de
impostos como o ISSQN e o IPTU.
Colaborou
Talissa Peixer (Câmara de Vereadores)
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