terça-feira, 27 de maio de 2014

Juiz fala sobre mesmos problemas em Presídio e Penitenciária de Joinville

O Juiz da Vara de Execução Penal de Joinville, Dr. João Marco Buch, esteve presente na Sessão Ordinária desta segunda (26/05) para prestar esclarecimentos sobre situação do Presídio e da Penitenciária de Joinville a convite do Vereador Odir Nunes(Solidariedade).  Em seu discurso o juiz destacou algumas rotinas e diferenças entre Penitenciária e Presídio, além da falta de atenção do Governo do Estado no cumprimento da lei para atender as necessidades básicas de sobrevivência.
As dificuldades vão deste a falta dos itens básicos para cuidados de higiene e limpeza até a falta de tratamento médico para problemas com doenças como a tuberculose. Odir Nunes questionou o juiz sobre a possibilidade de o presídio ser um “contaminador” desta doença em função da falta de tratamento o que não foi descartado por Buch.
Buch atentou também para a falta de diálogo com a Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania, pois apesar das diversas idas e solicitações a Secretaria ainda não deu nenhuma resposta e sequer tem um plano de ação para os problemas do município.  Odir Nuens resgatou que há dois anos uma comitiva composta pelos membros do Poder Legislativo, as entidades de classe (Acomac, Acij, Ajorpeme, CDL e OAB/Joinville, Comissão de Direitos Humanos da OAB/Jlle, Pastoral Carcerária, Conselho Carcerário e Centro de Direitos Humanos), entregou uma pauta listando as necessidades para melhorias na situação do presídio e da penitenciária. Buch afirmou ontem que dos pedidos apenas o ambulatório está pronto e ainda não está em funcionamento.
A penitenciária opera lotada com 615 vagas, porém no presídio, vivem 700 detentos num espaço para 400 pessoas, sendo que 350 dessas são ocupadas por presidiários que cumprem pena, o que segundo Buch infere na função do presídio, que é um local de passagem.


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